Beatlelando

Olá caros leitores venho a escrever-vos baboseiras cotiadianas pois, um dos motivos que me trazem a pena a mão, é o tédio que me consome nos dias ociosos, e já que escrever é uma ociosidade atarefada, venho compartilar com vocês a vagbundagem a que me enquadro. Aqui neste templo virtual do ócio será derramado todo tipo de sábias escrituras nonsense sobre os mais especifícos temas como cinema, música, e não sei mais nadavê. Desculpas antecipadas e bom estômago para as leituras.

O Blog é MEIO humorístico e alguns posts são inspirados em ícones (chavão melhor não há) da cultura old nerd. Não se surpreenda se encontrar aliterações do V de Vingança, a redundância e o pleonasmo do Jacob 2 2 e os neologismos em nadsat do Alex de Laranja mecânica.



terça-feira, 19 de julho de 2011

A Engenharia Social






Voilà … À sua vista um humilde veterano do vaudevillian trajado com vestes de vítima e vilão pelas vicissitudes do destino. Este semblante não é um mero verniz de vaidade, é um vestígio de vox populi, agora vazia e esvaecida.
Porém, esta valorosa visitação de uma vexação passada se encontra vivificada, e fez um voto de vencer os vermes, venais e virulentos, que se valem do vício e valorizam a violação violenta depravada e voraz da vontade…
O único veredito é a vingança, a vendeta, tida como volitiva, não por vaidade, pois o valor e a veracidade de tal devem um dia vindicar o vigilante e o virtuoso.

Permita-me que nesta noite auspiciosa eu apresente a vós, caros drooguinhos, as armas que os famigerados vermes vis e virulentes que se valem da depravação da vontade, dita pelo nosso querido V, usam para manipular a opinião das massas, depedrando a antinga moral e engrandecendo uma verdade impostora, uma grande farsa, sistematica, que nos faz presos ao seu modelo, ao seu sistema.

Bom, meus caros drooguinhos, o mundo é regido por uma arma covarde, uma metralhadora - construída pela Engenharia social - de verdades fabricadas e disparadas para a massa provocando um genocídio moral. A engenharia social é um conceito de ciência política usado para designar as estratégias da elite dominante para articular e dominar a classe média e as classes menos favorecidas. A engenharia social fabríca modelos sociais tidos como "democráticos" ou politicamente corretos, mas que nunca emanam do povo e sim de um grupo intelectual dominante que promove uma massificação do pensamento, usando de uma moral artificial.

As metralhadoras fabricadas pela engenharia social ganham munição com os meios de comunicação de massa. A mídia cada vez mais molda o senso comum a favor de sua moral fabricada, cada vez mais a televisão incentiva práticas politicamente corretas, fazendo grande Lobby em favor de certos grupos  colocando seus paradigmas como inquestionáveis moralmente, sendo assim, privando a liberdade de expressão de grupos que condenam certas práticas. Como disse Voltaire:
Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las. O direito de discordar é nosso, não podemos aceitar práticas como corretas por imposição estatal.

O problema vai além disso, a engenharia social interfere nas politicas econômicas, fiscais e políticas. O Estado usa a metralhadora de informações para encobrir aquelas que realmente interesam, veja vocês, a mais notícias do cabelo do Neymar, no jornal, que o panorama econômico ou político e, mesmo quando noticiadas, essas informações recebem menor destaque ou se perdem na rajada da metralhadora de informações. Outra crueldade praticada pela engenharia social é a industria do terror, onde o complexo estado-indústria-bancos lucram com guerras e reconstrução de países com financiamentos, argumentando que são males necessários acabar com o terror e a as armas nucleares, mas porque eles também não se desarmam?

Embora pareça teoria da conspiração a engenharia social é um ramo da ciência com estudos bem documentados, mas que infelizmente, não conta com um bom acervo de artigos em língua portuguesa. Portanto, meus caros drooguinhos, proponho-vos que não venhais a cair na massificisação, questione o que vos é mostrado e por fim rompa o silêncio divulgando suas opiniões e não balançando a cabeça como macacos amestrados, rompa o silêncio pois:  
"Não se deve contar com a minoria silenciosa, pois o silêncio é algo frágil. Um ruído alto... e está tudo acabado. O povo está amedrontado e desorganizado demais. Alguns tiveram a oportunidade de protestar, mas foram como vozes gritando no deserto. O Barulho é Relativo ao Silêncio que o Precede. Quanto Mais Absoluta a Quietude, Mas Devastadoras as Palmas." V de vingança

Não mudaremos o mundo mas não seremos uma engrenagem do sistema.





terça-feira, 12 de julho de 2011

O crepúsculo das Manetes


A Excalibur, a relíquia do poder.



Olá meus drooguinhos, volto a vós depois de me perder no ócio das férias de inverno, na qual eu, pobre mortal me perco entre a preguiça e, em vez de explorar o meio que me cerca, desbravo os lençóis (não os maranhenses) mas os dos meu aposento, pois meu corpanzil sedento me impede a busca por aventuras.

As aventuras aventuradas nos lençóis, felizmente, me fizeram regredir aos áureos tempos de minha infância, que se resume as aventuras incansáveis a bordo de um video-game e os dedos desgastados, maltratados e embolhados pelo duro atrito do labor incessante das manetes que produziam os mais belos espetaculos comandados por uma criança obesa em seu Nautilus virtual.

Os games são expressão artística do desejo humano, são manifestações do alter-ego heróico que cada gamer tem dentro de sí. As manetes são verdadeiras excalibur's que faz dos que empunham super-homens, rompendo todas as fragilidades e transformando um mero mortal em um salvador de mundos. A sensação supra escrita não pode ser melhor descrita, embora alguns a tenham com indescritível, pois salvar o mundo sem  sair da sala, levando de brinde um YOU WIN, é libertadora, podendo ser comparada a vitória na batalha de Jerusalém, sendo tal feito equiparado aos feitos de Ricardo o Coração de Leão e Saladino. Não obstante, estes êxitos não pode ser comparados ao feito  da Conquista do Castelo de Browser pelo Super Mário,  batalha reproduzida até os dias de hoje nos campos férteis do SNES.

Na minha tenra infância as manete, ou melhor Excalibur's eram objetos de poder que floreavam nas mãos dos mais hábeis guerreiros. Entretanto, na presente era tal relíquia vem sendo substituídas por software imateriais (dane-se o pleonasmo), programas sem botões, sem barramentos, placas ou chips, por fim, sem corações. A fonte de poder dos mais lendários Gamers vem sendo substituída por "coisas" que captam o movimento e transmitem ao universo sagrado da tela, colocando o jogador dentro do jogo. Tal avanço era esperado desde o século passado, época dos bravos guerreiros Gamers como eu, que  esperava por consoles capacitados para captar meus movimentos dentro do jogo; não sabendo eu que esse avanço seria minha ruína.

Novo aplicativo de captura de movimentos. Repare no físico do jogador, pra joga isso é só atleta olímpico.


Os novos aplicativos são legais, mas divertem por pouco tempo, pois depois de vinte minutos de uso nossos músculos sucumbem a falta de oxigenação, os pulmões não suportam a hiperventilação e  o coração em centenas de pulsos pede arrego, causando em nós gamers sedentários alterações fisiológicas eletrolíticas que deixam impraticáveis nosso soldo. Forçando-nos a aposentar do campo de batalha, humilhados e largados pelos nossos tão amados consoles; será essa nossa tensa após tantos anos de trabalho? será esse o nosso fim?

Não sei, mas nosso desejo secular nos fez escravos dos nossos devaneios honíricos dominantes no presente momento. A captura de movimentos corporais pelos video-games não deixou escravizados pelos marombados que agora levam vantagem nos games devido ao preparo físico. E agora, o que nos reserva o destino? Será que voltará os áureos tempos das manetes? ou será que vamos ter que nos atletizar para jogar?.

Oh Nintendo! Oh Sony! Oh Microsoft! suplicamos, Salve-nos!