Os homens aposentaram os cravos, certas claves e o clavicórdio
Extirparam o córdio, o cardius e o core
Talvez restaram códons e cravos e calos e clavus encravados
No metacarpo no metatarso na metanálise da metamorfose
Na meta incerta da utopia da metapráxis
Metaputaria
A meta pura da metanfetamina dos sonhos de morfina
Anestesia algia da apostasia dos apóstolos póstumos
Postos em livros postos sobre enfeites de mobília
Ninguém leu a Homilia dominical ou auscultou coro angelical
Pois
Os homens aposentaram os cravos, certas claves e o clavicórdio
Extirparam a vida e a alma e o espírito
Restaram os esqueletos e os esqueletos e os esqueletos
Ostentando na balada, no vale dos ossos secos
Secos, cegos, sépticos cécum desviventes
Entregues aos esqueletos do destino:
O esqueleto ocioso da preguiça e da masturbação mental
O esqueleto de neon que fizeram todos se curvarem
E contemplarem o som do silêncio
O esqueleto cibernético da matrix que prendeu todos
No simulacro feliz das artérias de fibra ótica
O esqueleto terrorista da indústria do terror e dos buracos do ozônio
O esqueleto da mentira pai de todos esqueletos
E, por fim, o esqueleto do desamor
Ceifador de vidalmaespírito
O ceifador!
Pois
Os homens aposentaram os cravos, certas claves e o clavicórdio
Extirparam o amor, a verdade e a liberdade
Restaram o ódio, a relatividade e a libertinagem
Na dança louca dos deuses primordiais
E o Caos surgindo rompeu todo o Éros
E os bardos cantam o Érebo ansiando a foice libertadora do Tempo
Chronos! Nix em seu reino eterno de infinitas verdades
Relativas, inativas, destrutivas e explosivas mentiras
De sodomias, de poligamias, de zoofilias e de blasfêmia anal de ícones sacros
Na idolatria dos autos e dos "auteiros" e dos seguidores e dos embusteiros
Egolatria Lattiana da dialética que flui pelo Caronte
Entoada por livrecos, zumbis, mapapácos e Necromantes
Ananque, implacável, lhes dará a glória nos gritos dos delirantes
Pois
Os homens aposentaram os cravos, certas claves e o clavicórdio
E muitos Homens aposentaram o seu Shofar
E o sopros destes não expressam nada, mas insistem em soprar o vazio
Na cantiga visceral mordente da prostituição e da Simonia
Mas há bulhas batendo abafadas, em pianíssimo
Aguardando o Tekai e o som forte do Clavicórdio bater forte o córdio
O core e o corpo e a alma e o espírito
Curando
Os cravos e os clavus da alma e eliminando os códons da imperfeição!
Beatlelando
Olá caros leitores venho a escrever-vos baboseiras cotiadianas pois, um dos motivos que me trazem a pena a mão, é o tédio que me consome nos dias ociosos, e já que escrever é uma ociosidade atarefada, venho compartilar com vocês a vagbundagem a que me enquadro. Aqui neste templo virtual do ócio será derramado todo tipo de sábias escrituras nonsense sobre os mais especifícos temas como cinema, música, e não sei mais nadavê. Desculpas antecipadas e bom estômago para as leituras.
O Blog é MEIO humorístico e alguns posts são inspirados em ícones (chavão melhor não há) da cultura old nerd. Não se surpreenda se encontrar aliterações do V de Vingança, a redundância e o pleonasmo do Jacob 2 2 e os neologismos em nadsat do Alex de Laranja mecânica.