Fótons romperam pela dupla fenda
O universo, em cisões, se dividiu
Em todos os Vazios e desordens
Do Caos, formou-se o Érebus
A descoesão, processo instantâneo.
Instaurou e criou muitas realidades,
Infinitos Tempos, Infinitos espaços,
E tudo se criou e tudo se destruiu.
O vírus da descoesão decapitou
Gentes, contaminou boca e línguas,
Enlouqueceu mentes e assassinou.
Matou toda uma humanidade.
O vírus da descoesão decapitou
Gentes, contaminou boca e línguas,
Enlouqueceu mentes e assassinou.
Matou toda uma humanidade.
E tudo se fez vivo como zumbis;
E os mortos vivos contemplavam a sátira,
O espetáculo da Auto desgraça,
Decompondo-os em ignorância
Submersos no mar de pixels
O espetáculo da Auto desgraça,
Decompondo-os em ignorância
Submersos no mar de pixels
A luz. Eu não entendo dessa luz; dizem, os sábios que a velocidade dela tornou o tempo e o espaço relativos, pois sua velocidade é absoluta. Dizem que quando um corpo atinge a velocidade da luz a massa deste móvel se torna infinita. Para acelera-lo, precisamos de uma energia infinita. Mas, de fato, eu não entendo de luz, talvez um dia posso conhecer e, quem sabe, entender a verdadeira Luz.